Brasil entre cartas e crises
- Giovana Cáceres

- 17 de jul.
- 2 min de leitura
Enquanto o país desaba sob impostos e instabilidade, o governo responde com reações impulsivas e falta de soluções reais.

“Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.” Essa passagem do evangelho de Mateus capítulo 5 nos convida à reflexão sobre o papel dos pacificadores: não os que se calam, mas os que promovem equilíbrio diante do caos. Um líder que verdadeiramente constrói a paz é aquele que sabe ouvir, ponderar e não alimentar ainda mais a desordem.
O Brasil de hoje vive o oposto. Enquanto os brasileiros enfrentam alta carga tributária, inflação silenciosa e serviços precários, o governo federal aposta em respostas impulsivas. Em vez de diálogo, prefere cartas. Em vez de diplomacia ativa, prefere declarações inflamadas. E em vez de buscar soluções estruturais, insiste em ampliar a polarização.
No dia 1º de agosto, pode entrar em vigor a taxação de 50% e diante da reação dos setores afetados, o governo
enviou mais uma carta aos Estados Unidos. No século XXI, em plena era digital, a diplomacia brasileira tem se resumido a trocas de correspondências que pouco produzem efeitos práticos.
A população esperava postura, não provocação. Esperava um governo que fosse à frente, que assumisse a responsabilidade pelos rumos do país. Mas, enquanto isso, o presidente acumula viagens internacionais: já foram 12 países visitados só em 2025, enquanto a crise interna se aprofunda.
A história nos mostra o que acontece quando o governo empurra os brasileiros à beira do colapso. Não é apenas sobre a esquerda, a direita ou sobre uma família específica no poder: é sobre um sistema político inteiro que precisa ser questionado.
O Brasil precisa de pacificadores, mas também de líderes firmes, responsáveis e comprometidos com a nação não com disputas partidárias.




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