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Brasil fora do Top 5 de Competitividade na América Latina: O Peso da Má Gestão

  • Foto do escritor: Giovana Cáceres
    Giovana Cáceres
  • 22 de jul.
  • 2 min de leitura
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Dívida pública crescente, impostos sufocantes e famílias penalizadas mostram o custo da má condução econômica, enquanto o país, rico em recursos, continua fora dos destaques internacionais.


O Brasil tem tudo para ser próspero, isso já é fato. Com riquezas naturais abundantes, vocação para o turismo e o agronegócio consolidado como potência global, o país também conta com um setor de serviços historicamente forte. Mas, mesmo assim, está fora do top 5 no ranking de competitividade da América Latina, ficando atrás de Chile, Uruguai, Panamá, México e até da Argentina.


Essa exclusão escancara fragilidades estruturais. Embora 1 milhão de famílias tenham deixado o programa Bolsa Família recentemente, ainda restam cerca de 19 milhões de beneficiários reflexo de um cenário de estagnação econômica e dependência social. O dado mais preocupante: 7 em cada 10 famílias brasileiras não conseguem cobrir despesas básicas com alimentação, transporte, saúde e moradia com a renda atual.


A situação se agrava com uma dívida pública que já chega a R $9 trilhões, impulsionada por gastos descontrolados e privilégios mantidos. Enquanto isso, o cotidiano do brasileiro segue marcado por impostos altos, preços nas alturas e um salário que não acompanha o custo de vida. O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB, voltou a registrar queda no mês passado, acendendo mais um sinal de alerta sobre a fragilidade da economia.


A inflação acumulada gira em torno de 15%, e o real continua perdendo poder de compra, impactando principalmente as famílias de baixa e média renda. A posição no ranking reflete a combinação de vários problemas: infraestrutura deficiente, instabilidade macroeconômica, entraves institucionais, falhas educacionais, baixa competitividade, acesso limitado à tecnologia, sistema de saúde frágil e uma gestão pública ineficaz.


Diante disso, o sentimento é de frustração. O Brasil tem potencial de liderança regional, mas continua preso a erros repetidos. Os pedidos de recuperação judicial cresceram 45% no primeiro trimestre de 2025 no agronegócio, com 389 solicitações e um salto considerável em relação aos anos anteriores. Especialistas já alertam sobre um possível colapso fiscal até 2027.


O próximo presidente terá a difícil tarefa de conter a dívida, reequilibrar as contas públicas e recuperar a confiança no país. Missão impopular, mas urgente.

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