NOVO ganha força enquanto eleitores reavaliam quem realmente os representa

Nos bastidores da política nacional, os sinais de mudança começam a aparecer. Com um crescimento expressivo em 2024, o partido NOVO passou a chamar a atenção de eleitores, lideranças e até mesmo parlamentares insatisfeitos com os rumos da direita tradicional. No Mato Grosso do Sul, esse movimento vem ganhando ainda mais força após fusões entre partidos e votações polêmicas no Congresso.

Um exemplo que pesou foi a aprovação recente do aumento no número de cadeiras na Câmara dos Deputados de 513 para 531 , o que gerou uma forte onda de críticas entre eleitores que se diziam representados por partidos como o PL. Muitos apontaram essa medida como o estopim de uma decepção que já vinha se acumulando.

A especulação sobre uma possível aproximação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes do PSDB no Mato Grosso do Sul, como Reinaldo Azambuja e o governador Eduardo Riedel, reforçou a sensação de desalinhamento.

Diante desse cenário, o Partido NOVO tem sido visto por muitos como a último resquício de coerência no espectro da oposição. Conhecido por manter princípios inegociáveis, como o combate à corrupção, o fim dos privilégios e a defesa da liberdade econômica, o NOVO atrai não só eleitores mas também figuras políticas que passaram a enxergar no partido uma possibilidade real de reconstrução.

Em entrevista ao Auctoritas, Guto Scarpanti, presidente estadual da legenda, reforçou a seriedade do processo de crescimento:

“Estamos recebendo muitos nomes interessados em se filiar para 2026, mas seguimos com uma peneira. Qualidade acima da quantidade é o que o Brasil merece, o nosso processo é diferente das outras legendas.”

Guto também comentou sobre os convites feitos a nomes como Marcos Pollon (PL) e o ex- deputado Capitão Contar (PRTB) cogitados para disputar o Senado e o Governo do Estado, respectivamente:

"O NOVO só caminha com quem compartilha dos nossos princípios. Pollon e Contar, até agora, têm mostrado essa firmeza — recusando negociações duvidosas e mantendo uma postura limpa. É esse tipo de alinhamento que buscamos."

Guto, faz questão de estender o convite a todos que acreditam no poder de transformação pela política:

“As portas do NOVO estão abertas. Quem tiver coragem, honestidade e vontade real de servir ao povo, será bem-vindo. Esse projeto não é somente sobre cargos, é sobre construir um Brasil mais livre, mais justo e sem privilégios.

Vamos continuar com os pés no chão, mas com o coração no futuro.”

Diante de uma política cada vez mais marcada por alianças volúveis, o NOVO tem ganhado espaço não pelo barulho, mas pela constância. Enquanto muitos eleitores revisam suas escolhas, o partido surge como uma alternativa sólida para quem ainda acredita que é possível representar o povo com seriedade e sem abrir mão de valores.

E em tempos de frustração, é justamente a esperança de fazer diferente que reacende o desejo de participar.