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Chile vai às urnas em 2º turno polarizado após forte avanço da direita.

  • Foto do escritor: Giovana Cáceres
    Giovana Cáceres
  • 13 de dez.
  • 2 min de leitura

Disputa entre José Antonio Kast e Jeannette Jara opõe pautas de segurança e migração a temores de retrocessos sociais em uma eleição decisiva.


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O Chile chega ao segundo turno profundamente dividido, em um cenário que evidencia uma guinada política à direita e um debate marcado por segurança pública, migração e preservação de direitos sociais.


Parte expressiva do eleitorado atribui ao país um percurso de deterioração nos últimos anos, refletido no avanço de gangues estrangeiras, na instabilidade causada pelos protestos e na estagnação econômica.


Muitos desses eleitores enxergam em José Antonio Kast a figura capaz de restabelecer ordem, tranquilidade e controle migratório.


Em contraposição, há setores que reconhecem conquistas recentes, como a redução da jornada de trabalho, o aumento do salário mínimo e a queda nos homicídios.


Para esse grupo, Jeannette Jara representa a continuidade de políticas sociais e trabalhistas, e seu temor reside na possibilidade de retrocessos.


Críticos de Kast destacam seu histórico familiar e afirmam que sua agenda de governo pode comprometer avanços em direitos civis e sociais.


A polarização reflete o resultado do primeiro turno, em que aproximadamente 70% dos votos foram direcionados a partidos de direita.


O crescimento de Kast, em sua terceira tentativa presidencial, é alimentado pelo sentimento de insegurança e pelo discurso de medidas duras para combater o crime.


Ex-eleitores de Jara afirmam que o momento exige ações mais rígidas do Estado, movimento que reforça a escalada da direita.


Após perder para Gabriel Boric em 2021, Kast ajustou seu posicionamento em temas sociais e passou a concentrar sua narrativa na segurança e no controle migratório.


Suas propostas incluem deportações de migrantes sem documentação, ampliação de poderes policiais e a construção de novas unidades prisionais, inspiradas em modelos como Donald Trump e Nayib Bukele.


No campo econômico, promete reduzir gastos em até 6 bilhões de dólares, embora sua equipe reconheça que a execução desse ajuste poderá demandar mais tempo do que o previsto.



 
 
 

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