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Cidadão atento: médico acompanha de perto projetos em votação na Câmara de São Gabriel do Oeste

  • Foto do escritor: Giovana Cáceres
    Giovana Cáceres
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura

 Entre atendimentos pediátricos e plantões, Clodoaldo Sabino alerta para a importância da participação popular nas decisões políticas locais


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Acompanhar o que é discutido e votado na Câmara Municipal não é apenas tarefa dos vereadores: é dever de todo cidadão. Esse olhar crítico é exercido de maneira exemplar pelo pediatra Clodoaldo Sabino da Silva, que, mesmo atendendo mais de 300 famílias por mês em São Gabriel do Oeste, reserva tempo para acompanhar com seriedade os projetos que podem impactar diretamente a comunidade. Para ele, muitas propostas parecem inofensivas, mas podem carregar interesses que precisam ser debatidos à luz da transparência.


Na pauta mais recente, três projetos ganharam destaque:


* Projeto de Lei nº 28/2025 – que autoriza o repasse de contribuição associativa anual à Agência de Desenvolvimento Cerrado Pantanal (AGEPAN);

* Projeto de Lei nº 49/2025 – que declara de utilidade pública municipal o Clube São Gabriel Esporte;

* Projeto Substitutivo nº 01/2025 ao Projeto de Lei nº 30/2025 – que institui o Programa de Terra para Famílias de Baixa Renda no município.


Clodoaldo comentou especialmente sobre este último, ressaltando os desafios práticos:

A prefeitura não tem um aterro municipal. O projeto fala em utilizar restos de construção das obras públicas, mas o volume é muito pequeno. A demanda é grande e vai cair nessa dificuldade, porque não existe hoje um local adequado para retirar o aterro.


Sobre a proposta que concede título de utilidade pública ao Clube São Gabriel Esporte, o médico destaca outro ponto de atenção:

É uma empresa privada, com CNPJ, toda legalizada. Mas fica a incógnita sobre como será feita essa utilização de recursos e se haverá, de fato, benefício coletivo.


A análise crítica de Clodoaldo mostra como o acompanhamento cidadão é essencial para evitar decisões precipitadas ou sem transparência. Afinal, projetos votados em sessões aparentemente rotineiras podem afetar diretamente a vida de milhares de pessoas.


Mais do que uma função formal dos vereadores, a vigilância democrática exige que cada cidadão acompanhe e questione. E quando isso é feito até entre um plantão e outro, como no caso do pediatra, o exemplo fica ainda mais forte: democracia se constrói com atenção, presença e participação.


 
 
 

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