Corredor Bioceânico muda o perfil de Campo Grande (MS)
- Giovana Cáceres

- 28 de out.
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A construção da ponte sobre o Rio Paraguai, que liga Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai), é uma das principais obras da rota do Corredor Bioceânico. Com previsão de conclusão para 2026, a ponte já tem cerca de 75% da obra executada.
O governo federal também investe na melhoria da BR-267, que faz ligação direta à rota, além dos acessos à ponte binacional. A restauração de 101 km da rodovia já foi iniciada, fortalecendo a infraestrutura logística da região.
Outro ponto estratégico é a construção do centro aduaneiro em Porto Murtinho, projetado para agilizar os processos de fiscalização e facilitar o comércio na fronteira.
Impactos econômicos e sociais
A transformação de Campo Grande em um grande centro de distribuição promete gerar impactos econômicos e sociais significativos.
O desenvolvimento regional tende a se intensificar, com o fortalecimento do intercâmbio econômico e cultural entre os países do corredor. O agronegócio sul-mato-grossense será um dos grandes beneficiados, com maior competitividade e acesso a novos mercados internacionais.
Além disso, a criação de um polo logístico deve gerar novos empregos e renda, atraindo empreendimentos e consolidando a capital como uma das principais referências econômicas do Centro-Oeste.
Entretanto, o avanço da rota também traz desafios. Questões de governança, regulamentação aduaneira, e preocupações ambientais e sociais exigem atenção e planejamento integrado entre os países envolvidos.
Com os investimentos em infraestrutura e o fortalecimento da cooperação internacional, Campo Grande se posiciona cada vez mais como um hub logístico estratégico, pronto para ocupar papel central na economia continental.




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