Direita raiz se revolta com aliança entre Contar e Azambuja e aposta em Pollon e Catan para renovar o conservadorismo em 2026.
- Giovana Cáceres

- 13 de nov.
- 2 min de leitura
A aproximação entre Contar e o ex-governador Reinaldo Azambuja causa indignação na base conservadora do PL, que agora vê em Marcos Pollon e Henrique Catan a verdadeira resistência da direita no Mato Grosso do Sul.

O tabuleiro político de Mato Grosso do Sul pegou fogo após a surpreendente aproximação entre Capitão Contar e o ex-governador Reinaldo Azambuja dentro do PL. O movimento, considerado improvável até pouco tempo atrás, caiu como uma bomba entre os eleitores e lideranças da direita raiz, que enxergam a aliança como um retrocesso e uma traição aos princípios que o partido dizia defender.
Contar, que construiu sua trajetória política em oposição direta aos “velhos tucanos”, especialmente ao grupo de Azambuja, surpreendeu ao aceitar caminhar ao lado de quem antes era alvo de suas críticas. O gesto gerou reações imediatas entre conservadores, que se dizem desiludidos com o rumo tomado pelo partido, antes visto como uma alternativa ao sistema político tradicional.
Em meio à insatisfação, dois nomes emergem como símbolo de coerência e resistência: Marcos Pollon e Henrique Catan. Ambos permanecem firmes em seus princípios e têm conquistado cada vez mais o apoio da base conservadora.
Pollon, que conta com o respaldo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, é apontado como o nome mais preparado para disputar o Senado Federal em 2026. Já Henrique Catan, conhecido por sua atuação firme em defesa da liberdade, da família e dos valores cristãos, é visto como uma possível aposta para o Governo do Estado, representando uma alternativa de renovação real para o eleitorado da direita.
Os dois parlamentares têm reiterado que não compactuam com alianças que envolvam o grupo de Azambuja e que permanecerão fiéis aos valores que os elegeram: coerência, transparência e compromisso com o conservadorismo de verdade.
Entre os bastidores, cresce a expectativa de que Pollon e Catan deixem o PL na próxima janela partidária, em busca de um novo caminho político mais alinhado à base conservadora e distante das práticas que marcaram a velha política sul-mato-grossense.
A grande questão que fica é:
Pollon e Catan seguirão firmes na coerência e nos valores que sempre defenderam?
Ou o PL se renderá de vez às alianças que afastam o eleitor conservador?
O certo é que, para a direita raiz do Mato Grosso do Sul, Marcos Pollon e Henrique Catan representam hoje a última trincheira de resistência e esperança um símbolo de que ainda há espaço para uma política feita com valores, coragem e fidelidade ao povo brasileiro.




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