Ex-ministra Eliana Calmon alerta para possível tentativa de afastar Bolsonaro das eleições de 2026
- Giovana Cáceres

- 28 de out.
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A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, fez uma declaração que movimentou o cenário político. Segundo ela, há uma “movimentação silenciosa” dentro do Judiciário para impedir que o ex-presidente Jair Bolsonaro participe das eleições de 2026.
Calmon afirmou que os atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília, estariam sendo usados como uma forma de desgaste político contra Bolsonaro. Para ela, o episódio vem sendo tratado como “golpe” sem que haja provas concretas de que o ex-presidente tenha organizado ou ordenado as invasões.
A ex-ministra também criticou a postura do Supremo Tribunal Federal (STF), dizendo que a Corte atua sem admitir revisões e que muitos juristas têm medo de se manifestar por receio de punições.
Caso as suspeitas de Calmon se confirmem, o país pode estar diante de uma interferência do Judiciário no processo eleitoral, o que, segundo ela, colocaria em risco princípios fundamentais da democracia, como a liberdade de candidatura e a igualdade perante a lei.
A fala da ex-ministra levantou debates importantes:– O Judiciário está agindo de forma imparcial nas questões políticas e eleitorais?– Até que ponto decisões judiciais podem influenciar o resultado das urnas?
Com a aproximação das eleições de 2026, o alerta de Eliana Calmon reforça a necessidade de transparência e equilíbrio entre os poderes, para que a vontade do eleitor continue sendo o principal pilar da democracia brasileira.




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