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Ponte da Rota Bioceânica ultrapassa 80% das obras e a conclusão é prevista para 2026.

  • Foto do escritor: Giovana Cáceres
    Giovana Cáceres
  • 25 de nov.
  • 2 min de leitura

Estrutura vai ligar Porto Murtinho a Carmelo Peralta e promete transformar a logística entre o Atlântico e o Pacífico, apesar do atraso nas obras complementares.


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A construção da ponte internacional sobre o Rio Paraguai, ponto-chave da Rota Bioceânica, chegou a 84 por cento de conclusão. A estrutura conectará diretamente Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai, formando o eixo principal do novo corredor logístico sul-americano.


Com 1,3 quilômetro de extensão e 21 metros de largura, a ponte é financiada pela Itaipu Binacional, do lado paraguaio, em um investimento de 100 milhões de dólares.


A previsão é que as duas frentes de obra, brasileira e paraguaia, se encontrem e se unam até abril de 2026.


Mesmo com o ritmo acelerado da construção, há preocupação com o atraso nas obras complementares.


As alças de acesso rodoviário no lado brasileiro, que vão conectar a ponte à BR-267, só devem ser concluídas e liberadas para tráfego em 2028.


Isso significa que a ponte poderá estar pronta antes dos acessos, limitando sua utilização plena até que tudo esteja integrado.


A Rota Bioceânica terá 2.396 quilômetros de extensão e ligará o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, passando por Brasil, Paraguai e Argentina.


Especialistas afirmam que o corredor deve reduzir em até 17 dias o tempo de transporte de exportações brasileiras, especialmente carnes e grãos, rumo aos mercados asiáticos.


A expectativa é que a rota movimente cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano e fortaleça o desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos.


A construção da ponte também abre uma nova perspectiva para Porto Murtinho, que já se prepara para receber investimentos em hotelaria, infraestrutura urbana e capacitação profissional.


A região promete se tornar um dos maiores polos logísticos do Centro-Oeste, atraindo empresas interessadas em escoar produtos com mais rapidez e menor custo.


A expectativa é que, com a conclusão total da rota, Mato Grosso do Sul assuma um papel ainda mais estratégico no comércio internacional.


 
 
 

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