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Trump diz ter tido “Boa Conversa” com Lula e admite pressão por sanções econômicas contra o Brasil.

  • Foto do escritor: Giovana Cáceres
    Giovana Cáceres
  • 3 de dez.
  • 2 min de leitura

Líderes falaram por 40 minutos sobre comércio, tarifas, crime organizado e cooperação bilateral, enquanto Trump sinaliza possíveis medidas econômicas e mantém tom ambíguo em relação ao governo brasileiro.


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2) que teve uma “boa conversa” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O comentário foi feito a repórteres durante um evento na Casa Branca, onde Trump anunciou uma doação da Dell ao programa Trump Accounts.


Questionado sobre a conversa, o norte-americano limitou-se a dizer que discutiu comércio e sanções econômicas contra o Brasil.


“Falamos mais sobre comércio e sanções econômicas contra o Brasil. Mas gosto dele”, declarou, sem oferecer mais detalhes sobre quais medidas estariam em análise.


Pouco depois, o governo brasileiro confirmou oficialmente o telefonema. Segundo o Planalto, Lula conversou por 40 minutos com Trump para tratar de temas econômicos, diplomáticos e de segurança internacional.


A Presidência informou que o petista considerou positiva a retirada das tarifas de 40% sobre determinados produtos brasileiros, mas enfatizou a necessidade de renegociar outras tarifas ainda vigentes.


No campo da segurança, Lula teria solicitado cooperação direta dos EUA no combate ao crime organizado, especialmente no enfrentamento às rotas internacionais de tráfico.


De acordo com o comunicado oficial, Trump demonstrou apoio e disse estar disposto a intensificar ações conjuntas.


O presidente norte-americano tem adotado postura mais agressiva no Caribe, autorizando ataques recorrentes a embarcações sob a justificativa de que transportariam drogas para os Estados Unidos.


A conversa entre os dois presidentes ocorre em um momento de oscilação diplomática, no qual o governo norte-americano alterna gestos de aproximação com pressões econômicas.


A fala pública de Trump sobre possíveis sanções ao Brasil contrasta com o relato do Planalto, que buscou enfatizar avanços comerciais e a disposição norte-americana em cooperar na área de segurança.


Nos bastidores diplomáticos, a ligação foi interpretada como uma tentativa de ambos os lados de ajustar o tom da relação bilateral, que vinha acumulando ruídos.


Assessores de política externa avaliam que Washington tenta reforçar sua influência na América do Sul, enquanto o Brasil busca proteger setores estratégicos de novos impactos tarifários.


A expectativa agora é observar como Trump irá manifestar-se oficialmente sobre a questão das sanções e se as negociações citadas por Lula avançarão.


Até o momento, nenhum dos governos divulgou detalhes concretos sobre acordos ou eventuais medidas econômicas futuras.

 
 
 

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